DIVERSIDADE CULTURAL, CONFLITOS E VIDA EM SOCIEDADE
História cultural dos povos africanos.
A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos são realizados em locais determinados com orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:
- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé, que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.
Nas escolas e nos livros, costumamos estudar apenas a história de um povo africano: os egípcios. Porém, na mesma época em que o povo egípcio desenvolvia sua civilização, outros povos africanos faziam sua história. Conheceremos abaixo alguns destes povos e suas principais características culturais.
O povo Bérbere
Os bérberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas etc.
Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico.
Durante as viagens, os bérberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.
Os bantos
Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e Camarões. Ao contrário dos bérberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca.
Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do continente.
Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo, cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino.
O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.
Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.
Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.
Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.
Os soninkés e o Império de Gana
Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.
Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (bérberes). A região de Gana, tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.
Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
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